"Hay hombres que luchan un dia y son buenos
Hay otros que luchan um año y son mejores
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos
Pero hay los que luchan toda la vida
Esos son los imprescindibles"
(Bertolt Brecht)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Notícia RS: Um "gaúcho" é o principal opositor de Serra do Sol






O gaúcho JOÃO PAULO QUARTIERO é o principal oposicionista à demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Morador da região há pouco mais de TRINTA anos, QUARTIERO produz arroz em uma região da União que foi ocupada ilegalmente pelos produtores rurais. Ele também é prefeito de Pacairama. O gaúcho lidera a resistência dos agricultores à demarcação da terra, alegando que os indígenas representam perigo à soberania nacional na região. Segundo QUARTIERO, a presença dos indígenas pode incentivar a entrada de organizações não-governamentais estrangeiras que teriam como principal objetivo expropriar matéria-prima da Amazônia. No entanto, o próprio produtor já foi multado pelo Ibama por desmatamento e degradação de área permanente.

Agência Chasque de notícias

Comentário oportuno:
Deve ter feito curso de aprendiz de latifundiário no Rio Grande do Sul, ou é dos italianos de cunho fascista.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

YEDA FAZ HONRARIAS A FHC, COM A INFÂMIA DO PONCHO VERDE





Essa burguesia guasca que mantém a arrogância da oligarquia-pastoril como cabedal de sua existência e interesses, no episódio vergonhoso da rendição dos farroupilhas, na maior demonstração de covardia e traição ao povo gaúcho.

Poncho Verde representa o massacre do serro de Porongos, quando o farrapo Davi Canabarro entregou os soldados negros ao império. Esse crime é de responsabilidade dos farroupilhas, nessa guerra entre senhoriais.A infâmia como diz o prof. Mario Maestri, abriu portas para a rendição em Poncho Verde, onde entregariam os soldados negros restantes.

O RS comemora a semana farroupilha e ainda passa a mentira que esta revolta é uma revolução, quando foi um movimento elitista, sem nenhum conteúdo social. E tanto que referenciam a identidade dos gaúchos no herança portuguesa e rejeitam a guarani. A história contada pela burguresia guasca é vergonhosa, covarde e de submissão a todo e qualquer poder estrangeiro. Essa é a verdadeira história.

A Yeda faz parte desta covardia e com FHC-, a que dá e o que recebe, merecem o Poncho Verde, pois são dois corruptos e entreguistas do Brasil, para os grandes capitalistas internacionais.

" Sepé Tiaraju, vive! Viva 7 de fevereiro 1756, o herói que morreu por estas terras, por este povo, pela Republica Guarani, o sangue que jorrou pela verdeira identidade dos Gaúchos.

Por Runildo Pinto

Fiz este comentário sobre o artigo, HORARIAS, MEDALHAS e comendas, (clique no título para ler o artigo) do Jornalista

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Parque do Tradicionalismo Escravista

clique na figura e leia o livro - Sepé Tiaraju: 250 anos depois


Por Runildo Pinto



Gaúchinhos de meia-tijela


Eles estão chegando e já estão cercando o Parque. Cercar, é coisa bem deles!!!

Os gaúchinhos de churrasco e bombacha estão chegando, e os ideólogos das elites sul-rio-grandenses ficam rindo à toa, pelo reforço da hegemonia oligárquica. Uma população inteira submetida, ignora sua verdadeira história e suas origens identitárias. Reúnem milhares de pessoas em um Parque na região central de Porto Alegre, à beira do Guaíba, para comemorar a "semana farroupilha", que na verdade não é uma semana. Começa por volta do dia 23 de agosto e se estende até o final do mês de setembro, um mês inteiro de apologia ao latifúndio pastoril e burguesia urbana sul-rio-grandense. Estes tradicionalistas, são os que tem a "brasilidade e a gauchesa", baseados no invasor - os Portugueses-, nesses dominadores, exploradores, escravistas e assassinos de Índios, Caboclos, Mestiços e Negros.

Revolta farroupilha a pseudorevolução

A guerra farroupilha foi um conflito dos senhores província contra os senhores do império, não era nada de popular. Esta revolta não tinha nenhum caráter transformador, nenhum compromisso social. Foi um levante dos fazendeiros, contra o centralismo do império, às tímidas concessões regenciais.

Não houve democracia racial farroupilha. Negros e Brancos, acampavam e morriam separados. Eram brancos os oficiais dos soldados negros.

O movimento farrapo interpretou as reivindicações dos criadores do meridião do RS e a revolta não galvanizou todo o Rio Grande do Sul. Farroupilhas apoiavam-se no latifúndio e na escravatura. Os chefes farroupilhas jamais prometeram terra aos gaúchos e liberdade aos cativos, como Artigas no Uruguai.

Apologia ao latifúndio

Estes são aqueles que exaltam a atrasada e raivosa estrutura do latifúndio-pastoril

Estes que tem como fundamento a propriedade privada da terra, que fazem o aliciamento da cultura e simulam hábitos dos vencidos como seus, para criar uma hegemonia e perpetuar os interesses alheios ao povo.

O Tradicionalismo Guasca

O núcleo fundamental do tradicionalismo, do qual deve emanar o comportamento e a cultura, é a estância simbólica. A arte da elite preferencialmente palaciana. Admitiam-se somente as expressões "aceitas". Na verdade, a oligarquia real e universal. O Tradicionalsimo não é sequer uma extensão cultural da oligarquia, de cuja propriedade retirou seu ícone fundante. Sequer abagualada e xucra, pois poderia remeter para a insubmissão. Sequer o "gaúcho" possui um lugar na estrutura do CTG. Alí se encontram o peão, o agregado, o posteiro, o capataz, todas as figuras obedientes, dos submissos, atreladas ao mando da sede, do núcleo inquestionável do poder do patrão. A truculência da elite rio-grandense na política nacional e platina deu-lhe o classificativo depreciativo de "gaúcho" (grupo social de ladrões de campo, salteadores, gente sem hábitos civilizatórios etc..) Por diversos processos, acabou em gentílico. Pois o Gaúcho remete à insubordinação, ao não confiável, à marginalidade, à ameaça à propriedade, ao comportamento incontrolável e, inclusive, abagaceirado. Na realidade, o Gaúcho , na história foi proscrito pela elite deste Estado e o continua, além de expropriar-lhe o nome característico, a designação identitária típica do sul do Brasil, que a classe abastada emulou à seu favor.


Estrutura do CTG é a estrutura do latifúndio:

- Patrão

- Capataz

- Peão

-Prenda

Esta é a face do latifúndio, preconceituosa, machista e raivosa!!