"Hay hombres que luchan un dia y son buenos
Hay otros que luchan um año y son mejores
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos
Pero hay los que luchan toda la vida
Esos son los imprescindibles"
(Bertolt Brecht)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A lama é tanta no Palácio Piratiní que a bandeira se revirou

Foto: Vagner
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Por, Raoul José Pinto


"A bandeira não está virada, só o mastro!" (Bacudo)
)

O interior das instalações do Palácio Piratini onde abriga a alucinada governadora Yeda Crusius está tão perturbado e banhado na lama da corrupção que até a bandeira da oligarquia gaúcha se revirou-ficou de ponta cabeça na fachada opulenta do prédio de estilo neoclássico, símbolo da arrogância guasca, com seu pé direito só inferior ao do palácio de outro mandatário, também lunático, chefe do terceiro reich, Sr. Adolf Hitler.

Ontem, nove de setembro, por volta das 22h flagramos. Ao atravessarmos a Praça da Matriz, o amigo que me acompanhava chamou a minha atenção para algo estranho na bandeira do Estado do Rio Grande do Sul hasteada no Palácio Piratini, observei: - mas a bandeira esta de cabeça para baixo! Meu amigo foi em casa pegar a máquina fotográfica. Vejam que maravilha! Representa bem o estado de espírito do governo do Estado.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

JORNAL JÁ



Caras e caros,

o momento é de extrema gravidade na história do Jornal JÁ, um ícone do jornalismo independente. Uma ação movida pela família Rigotto, que se arrasta por 10 anos, pode falir o JÁ e o jornalista Elmar Bones.

Não podemos assistir a essa truculência de braços cruzados.

Precisamos agir. Por isso estamos convocando todas e todos interessados/que se importam com a sobrevivência e a dignidade do Jornal JÁ, que faz parte da nossa história de lutas por liberdades, para um encontro de formação do COMITÊ RESISTÊNCIA JÁ.

Precisamos da criatividade, inteligência, boa vontade, sentimento de justiça, indignação e um pouquinho de tempo de cada um e de cada uma para traçarmos estratégias que livrem o Jornal JÁ das garras da família Rigotto!!!!

LEIAM ENTREVISTA DO ELMAR NO BLOG do Paulo Henrique Amorim - www.conversaafiada.com.br/

Vamos pensar juntos!!

Aguardamos vocês na ARI,


DIA 11 DE SETEMBRO, SÁBADO,
10 HORAS
AUDITÓRIO DA ARI ( Associação Riograndense de Imprensa)
Av. Borges de Medeiros, 915

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gauchinhos de meia-tijela


Por Runildo Pinto


Eles estão chegando e já estão cercando o Parque. Cercar é coisa bem deles!!!


Os gauchinhos de churrasco e bombacha estão chegando, e os ideólogos das elites sul-riograndenses ficam rindo à toa, pelo reforço da hegemonia oligárquica. Uma população inteira submetida, ignorando sua verdadeira história e suas origens identitárias. Reúnem milhares de pessoas em um Parque na região central de Porto Alegre, à beira do Guaíba, para comemorar a "semana farroupilha", que na verdade não é uma semana. Começa por volta do dia 23 de agosto e se estende até o final do mês de setembro, um mês inteiro de apologia ao latifúndio pastoril e da burguesia urbana sul-riograndense. Estes tradicionalistas, são os que têm a "brasilidade e a gauchesa", baseados no invasor - os Portugueses-, nesses dominadores, exploradores, escravistas e assassinos de Índios, Caboclos, Mestiços e Negros.


A Revolta farroupilha a pseudo-revolução:


A guerra farroupilha foi um conflito dos senhores província contra os senhores do império, não era nada popular. Esta revolta não tinha nenhum caráter transformador, nenhum compromisso social. Foi um levante dos fazendeiros, contra o centralismo do império, às tímidas concessões regenciais.


Não houve democracia racial farroupilha. Negros e Brancos acampavam e morriam separados. Eram brancos os oficiais dos soldados negros.


O movimento farrapo interpretou as reivindicações dos criadores do meridião do RS e a revolta não galvanizou todo o Rio Grande do Sul. Farroupilhas apoiavam-se no latifúndio e na escravatura. Os chefes farroupilhas jamais prometeram terra aos gaúchos e liberdade aos cativos, como Artigas no Uruguai.


Apologia ao latifúndio:


Estes são aqueles que exaltam a atrasada e raivosa estrutura do latifúndio-pastoril. Tem como fundamento a propriedade privada da terra, e fazem o aliciamento da cultura dissimulando hábitos dos vencidos como seus, para criar uma hegemonia e perpetuar os interesses alheios ao povo.



O Tradicionalismo Guasca:


O núcleo fundamental do tradicionalismo, do qual deve emanar o comportamento e a cultura, é a estância simbólica. A "arte" da elite preferencialmente palaciana. Admitiam-se somente as expressões "aceitas". Na verdade, a oligarquia real e universal. O Tradicionalismo não é sequer uma extensão cultural da oligarquia, de cuja propriedade retirou seu ícone fundante. Sequer abagualada e xucra, pois poderia remeter para a insubmissão. Sequer o "gaúcho" possui um lugar na estrutura do CTG. Ali se encontram o peão, o agregado, o posteiro, o capataz, todas as figuras obedientes, dos submissos, atreladas ao mando da sede, do núcleo inquestionável do poder do patrão. A truculência da elite riograndense na política nacional e platina deram-lhe o classificativo depreciativo de "gaúcho" (grupo social de ladrões de campo, salteadores, gente sem hábitos civilizatórios etc..) Por diversos processos, acabou em gentílico. Pois o Gaúcho remete à insubordinação, ao não confiável, à marginalidade, à ameaça à propriedade, ao comportamento incontrolável e, inclusive, abagaceirado. Na realidade, o Gaúcho , na história foi proscrito pela elite deste Estado e o continua, além de expropriar-lhe o nome característico, a designação identitária típica do sul do Brasil, que a classe abastada emulou à seu favor.



Estrutura do CTG é a estrutura do latifúndio:


- Patrão



- Capataz



- Peão



-Prenda

Esta é a face do latifúndio, preconceituosa, machista e raivosa!!